Não sei bem quem ou o que sou. Ainda tento desvendar meus próprios segredos. Sempre descubro alguma coisa a meu respeito. Estou me autoconhecendo aos poucos.

sábado, 9 de julho de 2011

SALA DE AULA




Corro os olhos em torno da infância que te cerca
Os risos, as vozes, a gritaria habitual
Os contos do dia anterior de um filme, de um desenho
De uma arte, brincadeira ou briga no final.

Os olhares inocentes perdidos na correria de uma escola
Não sabem se escrevem, se conversam, se sonham ou se me olham
Absortos em pensamentos tão divertidos que, como mola
Vão e vêm, voltam e retornam em meio a aula.

E relembram ídolos, músicas, novelas e histórias
Confusos com a escolha entre obrigação e prazer
Não sabem se resolvem brincar, se estudam
Ou se a lição procuram entender...

E se divertem em aula, brincam as escondidas
Sob meu olhar que descanso furiosa
E a brincadeira acaba solta pois em meio a tantos risos
Acabo retornando à minha infância, gloriosa.


Cyssa Amaral
08.07.2011

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